As sapatilhas de ponta surgiram no início do século XIX e são utilizadas até os dias de hoje na prática do Ballet Clássico para auxiliar nos passos que exigem da bailarina a posição de ponta (aquela em que ficam com os pés eretos para cima apoiando-se apenas na ponta destes). Toda menina quando inicia seus estudos de Ballet, ou mesmo antes disso, sonha em dançar nas pontas dos pés. No entanto é necessário um tempo mínimo de prática da modalidade (mínimo de dois anos dependendo da idade) bem como um bom trabalho de pés, tornozelos e costas para, enfim, realizar-se tal sonho.
O início do trabalho com as sapatilhas de ponta requer muitos cuidados e paciência, podendo ser até árduo. Não é simplesmente calçá-las e sair dançando, como muitas pessoas imaginam. Os primeiros meses de prática são constituídos de exercícios simples com o intuito de amolecer as sapatilhas para que seja possível executar os passos mais facilmente. Aos poucos a bailarina vai se acostumando com elas até ser capaz de executar os passos mais complexos.
É muito importante a dedicação e a seriedade em tal trabalho para que o objetivo seja atingido com sucesso e sem risco de lesões para a bailarina. Assim, quando esta subir ao palco, será capaz de executar sua dança com leveza e perfeição, sem dar a chance do público imaginar todo o esforço e sacrifício feitos desde o início do trabalho nas pontas.
Por: Maria Laura Puglia Prof. Ballet Clássico
Espaço de Dança Maria Laura Puglia
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